Inter demite funcionário responsável por interpretar o mascote saci
O funcionário já estava afastado após as denúncias por importunação sexual.
Créditos Imagen: Metropoles
O Internacional anunciou hoje que rescindiu o contrato do empregado encarregado de representar o Saci.
Na manhã de hoje, a Polícia Civil concluiu sua investigação sobre as acusações de assédio sexual contra ele e formalizou o indiciamento do homem de 30 anos. Segundo as autoridades, o intérprete do Saci cometeu o crime de assédio sexual e, por isso, foi indiciado.
O indivíduo responsável por interpretar o Saci, cuja identidade está sendo mantida em sigilo, foi acusado por duas mulheres de assédio sexual durante o último clássico Gre-Nal. A primeira denunciante foi a jornalista Gisele Kumpel, que relatou ter sido abraçada e beijada sem consentimento após o último gol do jogo.
Uma torcedora do Internacional, que optou por não se identificar, acusou o intérprete do Saci de tê-la segurado com firmeza pela cintura e pelos braços, além de ter encostado na região dos seios dela durante uma foto no entorno do Beira-Rio, antes do jogo.
O Internacional informou que demitiu o funcionário - que estava afastado até então - e reiterou seu compromisso com a defesa das mulheres.
Veja a nota colorada:
O Sport Club Internacional comunica que o ator que interpretava o seu mascote não faz mais parte do quadro de funcionários do Inter.
O Clube reitera que segue à disposição das autoridades para prestar os esclarecimentos necessários para a depuração dos fatos. Também reforça sua solidariedade com as mulheres envolvidas neste episódio, seguindo à disposição tanto delas quanto das autoridades.
Ainda, o Inter informa que mantém suas iniciativas de conscientização e prevenção internas, incluindo às pessoas responsáveis pela interpretação do Saci.
Por fim, o Clube do Povo reafirma seu comprometimento social e institucional, com as diversas campanhas e ações já realizadas em seus canais de divulgação para o público externo, ressaltando o repúdio a qualquer tipo de importunação, discriminação e preconceito, bem como seu compromisso para que o Beira-Rio seja sempre um lugar seguro e acolhedor para todas as pessoas.
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